As agulhas não são todas iguais!
Algumas pessoas, mesmo não estando a realizar uma terapia com insulina, administram medicamentos hipoglicemiantes injetáveis (por via subcutânea). Se o seu diabetologista prescreveu um destes medicamentos, lembre-se que a dor e o sangramento associados ao momento da injeção dependem principalmente do diâmetro exterior da agulha. A 33G tem um diâmetro de apenas 0,20 mm que é capaz de penetrar na pele com uma menor força de penetração minimizando assim a sensação de dor.
As agulhas com o diâmetro exterior reduzido são mais finas, pelo que permitem uma injeção menos dolorosa.
Graças a um diâmetro exterior menor e um lúmen interior mais amplo, a 33G reduz mais a sensação de dor e garante uma administração eficaz e confortável
As novas recomendações clínicas acerca do comprimento da agulha
As novas normas relativas às injeções em pessoas com diabetes indicam que não há motivos médicos para recomendar agulhas longas e, portanto, recomendam o uso de agulhas curtas para todas as pessoas, incluindo aqueles que têm uma estrutura mais robusta. Assim, foi abandonada a ideia de que o comprimento da agulha a escolher depende da estrutura corporal de cada pessoa, pois a espessura da pele é em média 2,5 mm em todas as pessoas. No entanto a diferença reside na espessura do tecido adiposo no qual deve ser injetada a insulina.
Perante a utilização de uma técnica de injeção perpendicular sem prega subcutânea, as agulhas curtas atingem, assim, o ponto correto de administração em todas as pessoas com diabetes, pois conseguem ultrapassar a camada da pele e alcançar o tecido subcutâneo.
Pelo contrário, perante as várias técnicas de injeção recomenda-se a utilização de agulhas de comprimento maior
As normas para as injeções subcutâneas em pessoas com diabetes recomendam a utilização de um comprimento específico de agulhas perante a técnica de injeção utilizada.
Recomenda-se o uso dos seguintes comprimentos conforme a técnica preferida de cada pessoa, seguindo sempre as indicações do seu médico.